Algumas não têm qualquer segurança, outras estão entregues à ação do tempo, umas não estão preparadas a receber visitantes, várias nem são identificadas, quase todas são vítimas de vandalismo. A verdade é que muitas edificações no Rio Grande do Norte só se diferenciam de prédios abandonados por um único, mas valioso detalhe: séculos de história que fazem delas parte do patrimônio histórico e artístico nacional.
Os prédios tombados em território potiguar se encontram, de forma geral, em mau estado de conservação e, apesar de tudo que representam para a história norte-riograndense, são subutilizados em seu potencial de atrair a atenção de moradores locais e turistas. E não é por excesso de opções. A lista do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) reúne apenas nove edificações tombadas em nível federal, no Rio Grande do Norte, incluindo um palácio, casas, a entrada de um cemitério, igrejas e uma fortaleza.
A edificação mais famosa é o Forte dos Reis Magos, mas a lista inclui ainda o Palácio do Governo e o Sobradinho da rua da Conceição, em Natal; o portão do cemitério de Arês; a igreja de São Gonçalo do Amarante; a Casa de Câmara e Cadeia e a igreja de Nossa Senhora do Rosário, em Acari; as ruínas da capela do Engenho Cunhaú, em Canguaretama; e a Casa de Câmara e Cadeia de Vila Flor.
FONTE: JORNAL TRIBUNA DO NORTE
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